Pesquisa da UnB mostra, de forma inédita, que nanoformulação à base do óleo reduz proliferação de células tumorais e que as nanopartículas são mais estáveis, mais resistentes e com menor toxicidade para células não tumorais.
Potencial terapêutico do óleo de pequi é inegável: pesquisadores do LCBNano (FCE/UnB) estudam como a nanotecnologia pode contornar o caráter hidrofóbico do produto. BIOTECNOLOGIA - Marina Simon - 30/07/2020
O cerrado é considerado a savana mais rica do mundo: detém 5% das espécies de todo o planeta e 30% da biodiversidade do Brasil. Além disso, no bioma, existem mais de 220 espécies de uso medicinal. O pequi e o buriti são algumas delas. O pequi é um fruto proveniente do pequizeiro (Caryocar brasiliense) muito utilizado na culinária das regiões Centro-Oeste e Sudeste e parte do Nordeste. A polpa do fruto é rica em carotenos, antioxidantes e vitaminas, com importantes propriedades para a saúde humana. O potencial terapêutico do óleo de pequi é portanto inegável. Porém, parte dos compostos bioativos presentes no óleo apresenta uma limitação para o seu uso na biomedicina: ele é hidrofóbico, ou seja, não é solúvel em água. Isso reduz as possibilidades de vias de administração e interação com células e tecidos. Não é possível, por exemplo, injetar o óleo de pequi diretamente no sangue do paciente, que é principalmente aquoso.
Professora Graziella Anselmo Joanitti é coordenadora da pesquisa e do Laboratório de Compostos Bioativos e Nanobiotecnologia (LCBNano-FCE/UnB). Foto: Arquivo pessoal.
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